Missionário da Consolata na Colômbia e no Equador...

terça-feira, 19 de outubro de 2010

6º Dia da Novena Missionária (com esquema e vídeo)

Missão e Partilha da Terra:
A Questão da Terra, os Refugiados, o Êxodo Rural, a Questão das Migrações (Centro-Oeste do Brasil e América Latina)

Preparação do ambiente, acolhida e abertura,(clique aqui).
Se possível, colocar em destaque uma bacia com terra, ou uma bolsa ou uma mala.

Coordenador: Quando Deus criou o mundo, mandou que o homem povoasse a terra e a submetesse. Quis dar ao homem o controle sobre toda a Criação. Quando libertou o povo da escravidão do Egito e o fez entrar na Terra Prometida, dividiu igualmente a terra entre as tribos de Israel. Não quis que ninguém ficasse sem nada. Todos receberam o necessário para viver dignamente.

Leitor 1: Porém a cobiça humana leva algumas pessoas a acumularem muitas terras, forçando seus moradores a abandonarem a parte que lhes cabia. Vendemnas (quando não lhes são tomadas) por preços ridículos, e vão para as cidades grandes em busca de “melhor oportunidade”. Muitos se mudam até de país.

Leitor 2: Muitos destes migrantes entram clandestinamente em outros países e, como não têm documentos, são migrantes ilegais e, por isso, explorados ou expulsos. Não têm nenhum direito garantido, vivem com medo de tudo e de todos, sujeitando-se aos piores serviços, que as pessoas do lugar não querem fazer.

Leitor 3: Há também a questão dos refugiados de guerra, que são milhões em todo o mundo. Vivem em acampamentos cheios de poeira e sujeira, sem nenhuma condição sanitária. A maioria são mulheres e crianças que perderam seus maridos ou pais nas guerras. Para eles falta tudo: pão, água potável, roupas, escola, dignidade, esperança...

Leitor 4: Também são seres humanos como nós, com os mesmos direitos que temos. Como discípulos-missionários de Jesus, temos de nos preocupar com eles, e fazer alguma coisa para diminuir seus sofrimentos. Também com eles devemos partilhar nossos bens e nossa fé, pois eles também clamam por ajuda e justiça.

Fato da vida
Pode-se, neste momento, assistir ao vídeo 6 do DVD.

Um Lápis nas Mãos de Deus
Resumir trinta e um anos vividos na Índia, Estado de Andra Pradesh, como missionário leigo do Pime, é um trabalho insano. Mas o Ir. Enrico Meregalli, italiano, 57 anos, sem desperdiçar uma palavra, sintetiza: “Estou na Índia para testemunhar Cristo com o meu trabalho...”
Suas mãos falam mais que a boca. São as mãos de quem começou a trabalhar, desde menino, com ferro e, depois, com madeira, e nunca mais parou: “Eu fazia bijuterias em minha terra natal. Mas minha vocação era outra.
Depois da minha formação para irmão no seminário na Itália, em 1974 parti para a Índia, na condição de missionário leigo. Acho mesmo que fui o último missionário a entrar no país, antes das restrições impostas pelo governo.”
“Com outro irmão, Francesco Sartori, vimo-nos rapidamente trabalhando na escola criada pelo Ir. Carlo Bertoli, dedicada a São Francisco Xavier. Havia cinqüenta rapazes que aprendiam a usar as ferramentas de mecânicos e marceneiros. Começamos a fazer camas, bancadas, portas, a ocuparmo-nos com instalações elétricas, carrocerias, entalhes e escultura. Hoje temos cento e vinte rapazes, e somos reconhecidos como um Instituto profissionalizante, um dos maiores da região. E somos a única escola de entalhes em um raio de 300 quilômetros. Em trinta anos, vi passar por ela pelo menos dois mil alunos. Os nossos rapazes encontram trabalho rapidamente, e podem manter suas famílias. Alguns também se tornam empreendedores, e ajudam os estudantes que chegaram depois deles.”
“A oração define toda a sua jornada indiana, junto com o ruído e o cansaço do trabalho: Doar-me ao Senhor dá uma alegria imensa. Sinto-a por meio dos jovens estudantes, dos pobres, dos doentes. Às vezes, a fila de pobres que nos procuram para ter um pouco de água chega a cem metros. E encontram refúgio sob o nosso teto, na estação dos tufões. Resumindo, a escola é o refúgio de todos. Na Europa se esbanja muita água. Em vinte anos, abri aqui na Índia sessenta poços. Cada novo poço é uma festa, porque o povo do lugar não precisa mais andar quilômetros para ter água. Ficam felizes com o poço e dizem: ‘Ah, se não fosse você!’ Mas sou apenas um lápis nas mãos de Deus, como dizia Madre Teresa. O arquiteto é Ele, é Deus. Rezem, digo ao povo, apesar de não conhecerem Aquele que me mandou.”
(Mundo e Missão, jan./fev. de 2006, p. 5)

Canto ou refrão de aclamação
Palavra de Deus: Ex 3,7-10.
Partilha:
- Se vocês viram o vídeo, o que mais lhe chamou a atenção. Por quê?
- De qual ponto do testemunho de Enrico você mais gostou? Por quê?
- Que podemos fazer para anunciar Jesus a quem também teve de sair de sua terra?

Canto: índice dos cantos sugeridos.
Preces:
Coordenador: Elevemos a Deus nossos pedidos, por nós mesmos e pelas necessidades missionárias do mundo todo. No final de cada prece, diremos:
Senhor, escutai a nossa prece!
1. Pelos migrantes, para que encontrem em nós, cristãos, seus irmãos de fé e de caminhada, rezemos ao Senhor.
2. Por aqueles que são obrigados a deixar suas terras, para que não desanimem e tenham sempre a coragem de recomeçar, rezemos ao Senhor.
3. Pela conversão dos que exploram o pobre, rezemos ao Senhor.
Preces espontâneas.

Coordenador: A Europa tem conhecido bem de perto o fenômeno da migração e imigração (muitas vezes ilegal). Vamos rezar uma dezena do rosário missionário, para que os europeus saibam acolher e evangelizar as pessoas que chegam lá, e, assim, possam fortalecer sua própria fé, ao partilhá-la.
Pai-Nosso, dez Ave-Marias, Glória-ao-Pai.

Voltar ao Esquema para Todos os Dias, a partir da Oração Missionária 2010, até o final.

OBS: todo o material da campanha missionária (estes e outros) estão disponíveis no site das POM:

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